Parte 17 - Calcutá

É grande, suja, barulhenta e super povoada. Não, não estou falando de São Paulo. É Calcutá e eu gosto! Depois de 30 tediosas horas no trem, Kolkata (seu novo nome, bem mais sonoro) foi uma ótima surpresa na viagem. A cidade, mais conhecida por ter sido incorporada no nome da Madre Teresa, tem um charme tipicamente metropolitano, com largas avenidas e lindos prédios da época em que era a capital da Índia colonial. Claro, também tem miséria abundante, muitos pedintes na rua e vendedores que te arrastam (literalmente) pra dentro das lojas, mas isso não tira o mérito de Kolkata. Poder andar pelas ruas desertas de uma cidade de 15 milhões de pessoas às 8 da manhã foi uma sensação estranha e ótima. Pena que fiquei só 14 horas até pegar o trem pra Bodhgaya.

Além de se proteger do frio (chegou a 4ºC de manhãzinha), é importante usar alguma proteção no rosto por conta da poeira que fica no ar e pode transmitir diarréia (é sério!)
Um típico prédio colonial inglês.


O nada higiênico mercadão de Kolkata

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